sexta-feira, 8 de julho de 2011

Etapas da mudança

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Juro para vocês que ainda tento entender muitas coisas que acontecem quando a gente resolve mudar de vida. O fato de arriscar, seguir em frente e não parar é apenas uma parte do processo. A outra parte é a que menos se fala. A da impaciência, da tristeza, da frustração e do medo.

Cada um desses sentimentos agem de forma estranha no corpo. Marcam território nos lugares mais estranho que já vimos. Pela impaciência, entende-se que queremos que algo aconteça logo. Mas se demoramos tanto para mudar, e por que cobrar dela rapidez? No corpo, ela fica entre estalar os dedos, síndrome das pernas inquietas ou algum tique nervoso que nem você mesmo aguenta. Pela tristeza, vemos que estamos em processo de auto conhecimento. Por mais que desejamos mudar, algo nos puxa para o conforto. Como estamos arriscando, ao invés de visualizarmos a vitória, enxergamos apenas a possibilidade da derrota. Então, vem a tristeza, junto com as lágrimas que formam o pacote "Ajude-me se puder".

Frustração e medo andam como casais apaixonados. De mãos dadas, abraçadinhos e super românticos. Fincam bandeira no estômago e na garganta. Tudo embrulha e muitas vezes, ficamos estáticos. Para cobrir o pacote do presente, a famosa sensação de buraco no peito, como se tivesse sido arrancado algo lá de dentro sem sua autorização.

Por mudança, entende-se movimento, ação. E me pergunto, quais os sentimentos que envolvem essa estrutura? Só o fato de que você tem em mente que a mudança é precisa e necessária, já é um passo dado. O medo aqui age de contrária. O medo aqui é do desconhecido, do caminho sem volta. Do caminho há tanto batalhado e sendo conquistado. A sensação de vitória é plena. Completa.

Aproveito todos os meus momentos durante meu processo. No começo, os sentimentos  e emoções são confusos, mas aos poucos vão ganhando cada um seu espaço. Consigo identificar cada um e vou colocando cada um no seu lugar. Após isso, vou trabalhando cada um. Vejo seus objetivos, vejo o que cada um quer levar de mim. Percebo que a grande maioria quer agir de forma acomodada. Não querem ter o trabalho de serem entendidos.

Percebo diariamente que o processo de transformação é algo curioso. Quem já passou ou está passando, pode tentar explicar melhor. A melhor parte é a sensação de dever cumprido, a vontade de ir mais além, a coragem de arriscar e o melhor, poder dizer para você mesmo que você consegue, essa é a melhor sensação. O resto, faz parte do processo.

2 comentários:

Anônimo disse...

ola, parabens pelo blog...
belas letras...
passo por situação semelhante a do post, mudanças e incerteza... medo sempre existe, mas não nos dominar é a chave... olhar o horizonte e fazer o melhor para alcançar objetivos...
trata-se de manter a espinha ereta e a mente quieta (momentaneamente)

bjs
bruno ribeiro

Unknown disse...

Oi Bruno,
obrigado pela visita e pelo coments. O mais legal é que agora vejo que não estou sozinha nessa loucura de mudança. O controle e a paciência são peças fundamentais no processo.
E espinha ereta é sinônimo de seguir em frente, sempre!!!!
Novamente, obrigado!!!
Grande abraço.
Camila