quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bagunça.

Mudar de vida, dica, dicas




Disse recentemente que gosto do caos, da bagunça. Minha mãe sempre fala que gosto de tudo certo, mas faço tudo errado. Comecei a pensar nisso esses dias. E o pior é que ela tem toda razão. Existem certas características na gente que dificilmente conseguiremos mudar.

É engraçado quando falo em mudanças. Consegui mudar tantas coisas em mim, mais tantas mesmo, que a mais simples, eu ainda nem consegui chegar. Fora de casa eu sou extremamente organizada. Tudo no seu devido lugar, por ordem alfabética, por cor e nome, mas quando estou em casa...Ufa!

Gosto também de fazer tudo ao mesmo tempo. Agora, por exemplo, enquanto escrevo estou com a Tv ligada e escutando música. A concentração está lá longe. Uma outra característica minha é a falta de concentração. Se estou fazendo algo que gosto, fico extremamente focada, mas se faço algo pelo qual não tenho muito interesse, lá se vai horas e horas até conseguir terminar.

Durante o processo de transformação, algumas de nossas características evidenciam mais do que as outras. As que realmente necessitam de um olhar mais atento vão saltar aos olhos. As outras ficaram quietinha, até serem chamadas para a fila. Sentimentos que antes faziam questão de se esconderem, hoje correm para chegar primeiro. Brigam entre si para ver qual o mais esperto. Só que vendo por esse lado, a grande beneficiaria nisso tudo sou eu. Ganho muito todos os dias sentindo coisas diferentes. O aprendizado está acontecendo. Algumas lições até tenho que revisar, pois o que foi aprendido ainda não foi o esperado.

Desde outubro  de 2010 até hoje, dia 20 de julho de 2011, as mudanças na minha vida foram muitas. Nem tudo foram flores. Muito pelo contrário. Sofri bastante, mais do que sofri em grande parte da minha vida. A diferença agora é que tenho um objetivo com tudo isso. Amadurecendo e vivendo a vida. Ganhando novas experiências. Experimentando novos sentimentos. Caminhando por novas estradas. Só que sempre do meu jeito. Tudo ao mesmo tempo.

Começo a colher minhas pequeninas flores. Algumas partes do meu jardim estão mais floridos do que outros. Mais na verdade não me importo mais com a velocidade. Gosto do jeito que está hoje. Tudo junto, misturado, bagunçado e da minha maneira.

Se amanhã tiver vontade de escrever sobre minha infância, sobre meus problemas ou até sobre o sol ou a luz, farei. Viver do jeito que sempre quis. Fazer o que sempre sonhei. Estou vivendo e fazendo. Esse é o aprendizado.

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