E o amor, hein?

Aquele sentimento gostoso que temos pelo outro. Falo do amor mais simples. Aquele do dia-a-dia. Não de um casal. Digo isso porque é um assunto para outros blogs. Aqui escrevo do mais simples. Mas nada impede de esse sentimento virar algo à dois.

Crescemos na nossa vida pessoal, profissional e espiritual quando amamos ao próximo sem nenhum outro sentimento anexo. Quando criança, temos aquele sentimento que transborda do nossos corpos. Ficamos olhando tudo a nossa volta, reparando em cada detalhe mas nunca esperando nada em troca. Vibramos com as menores coisas, choramos pelas coisas mais simples, sorrimos somente por sorrir.

Hoje é mais complicado. Somos mais exigentes. Escolhemos tudo na nossa vida. Absolutamente tudo. E aí de quem ousar ultrapassar o seu espaço para lhe dizer apenas um oi ou um bom dia e você nem conhece a pessoa? Está tudo perdido. Tudo o que fazemos esperamos um retorno. Temos apenas contatos profissionais. As amizades, raras.  Ficamos trancados em nossos pequenos mundos,  tentando construir um pequeno império de idéias e sentimentos vazios de conquistas. Queremos tudo, queremos possuir o mundo. 

Mas o que já foi provado e estamos até cansados de falar sobre isso é que apenas o amor completa.

O que temos que entender é o seguinte: quantas vezes já escutamos pessoas bem sucedidas na vida dizendo que só quando valorizaram o mais simples da vida, encontraram a verdadeira felicidade? Ou quando aprenderam o verdadeiro significado de vida quando passaram por alguma privação? Temos milhões de exemplos e ainda continuamos a nos atacar diariamente. Continuamos a festejar mortes e ignorar nascimentos. Nos atacamos nas atitudes, verbalmente e não felizes e satisfeitos, partimos para o físico. Trilhões são gastos em guerras e quanto é gasto para investir em sorrisos e amor?

Quando que teremos a coragem de gritar firme e forte que estamos cansados dessas pessoas boçais que acreditam que são tão importantes a ponto de comunicar ao mundo e festejar bombas, mortes e violência?

Só nos resta apenas uma saída: ou mudamos exatamente agora ou todos os nossos planos feitos para quando nos aposentarmos terminará hoje. Ou, temos ainda outra escolha. Se escolhermos viver hoje apenas, olhando nos olhos no póximo, ajudando, contribuindo para o crescimento do outro e se apenas respeitarmos opiniões, crenças muita coisa mudará. Não será o ideal, mas somente desse jeito daremos significativos passos para termos uma vida mais longa!