O mais difícil hoje em viver é bem simples: acreditar em si. Por que as pessoas perderam tanto a confiança? Por que elas perderam a vontade de viver? Não vamos aqui ficar culpando os outros, vamos apenas focar em nós, certo?
Observo hoje os mais jovens e vejo o quanto a grande maioria perde a confiança e a vontade de crescer tão rapidamente. Não falo em crescimento profissional, e sim pessoal. Acho que se formos bem resolvidos no campo pessoal, o profissional fica mais fácil de atingir. Um é conseqüência do outro. Hoje estamos vendo uma inversão de valores. Os mais velhos buscando mais a realização pessoal e os mais novos indo em direção ao nada. Mas óbvio que não falo de todos, pois todos os dias existe aquele que sempre vai buscar seu lugar ao sol, custe o que custar.
Se começarmos bem cedo essa busca pela excelência pessoal, mais cedo teremos pessoas de bem com a vida, resolvidas.
Não podemos deixar para mais tarde essa busca. E principalmente, não podemos ter medo. Quando iniciei a minha jornada, percebi que o que me impedia era o medo de ter que passar por certas situações novamente. Não queria sofrer tudo de novo, pois sabia o que tinha acontecido comigo em certo momento da minha vida. Mas uma única coisa eu sabia, ao fazer essa volta, com certeza o resultado seria outro. Muitos podem perguntar como eu sabia disso, e eu respondo. Sabia que nada daria errado porque era o que eu queria. Ao fazer essa regressão, pude ver quais pontos poderia melhorar e quais pontos poderia realmente abandonar e criar novos.
O pensar na vida, penso, que nada mais é do que buscar dentro de você o que te fez bem e o que te fez mal. E é a partir daí é que escolhemos o que vai nos guiar o resto de nossas vidas. Se queremos viver bem, vamos optar primeiramente por abandonar o que nos faz mal, limpar as feridas do passado e construir um novo eu, e aí sim, recomeçar a viver a vida.
Não podemos, em hipótese alguma, ter vergonha do nosso passado. Eu pelo menos, não tenho vergonha nenhuma em assumir tudo o que passei. E olha que não foi pouca coisa. Depressão, tristezas sem fim, vontades absurdas de desistir de tudo, largar todos que amo e fugir para nunca mais voltar.
Temos sim que dar as caras para a vida. Viver intensamente cada momento. Seja ele feliz ou triste. Se tivermos que chorar, choremos. Se tivermos que pular, pulemos. O importante é decidirmos desde cedo como seremos como pessoa e não adiar para um futuro que talvez nem tenhamos a chance de vivê-lo.
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