Acredito que o grande lance de toda a nossa vida é sabermos escolher o que irá nos fazer feliz. Por ser tão vasto e importante, quando temos uma escolha que pode mudar nossas vidas, ficamos com medo. Quando chega "a hora" de podermos escolher o que sempre sonhamos, parece que perdemos a noção e esquecemos por tudo o que passamos.
O processo de escolha é único e fácil. Temos que dizer apenas sim ou não. Teoricamente é assim. No decorrer das nossas vidas, passamos a adotar um padrão de respostas para qualquer que seja a pergutna. Ou vamos dizer muitos "sim" ou muitos "não". Nunca existiu um equilíbrio para essas respostas. Passamos nossas vidas criando padrões de relacionamentos, de sucesso, de felicidade e quando temos a chance de mudar alguma coisa, aparece a dúvida.
Desde uma aula de Antropologia cultural que tive na faculdade, passei a levar a dúvida como um "não". Por exemplo, se tenho dúvidas se a carreira que escolhi é a certa, provavelmente responderia que não, pois tinha uma dúvida. Depois de um tempo, comecei a repensar este pensamento e vi que na verdade a dúvida é uma grande escola. Aprendemos muito com ela a partir do momento em que colocamos em prática tudo o que aprendemos para decifrá-la. Quando a dúvida surge, analiso os prós e contras e rapidamente tenho uma resposta. O importante é saber fazer as perguntas certas.
Não quero saber se sou boa o suficiente para escrever tudo o que já postei por aqui. Quero saber qual o grau da minha felicidade em fazer o que estou fazendo. Não quero saber se os assuntos que abordo terão retorno. Quero apenas um espaço livre onde possa abordar seja lá qual assunto quero.
O grande lance das escolhas são as perguntas que fazemos ao analisar uma possível dúvida. Se a sua pergunta já começa de forma negativa, com certeza a resposta que você procura será negativa. Nunca devemos duvidar da nossa capacidade em escolher o que nos fará feliz. Devemos apenas ter em mente o seguinte: o que estou escolhendo, me fará feliz?
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