Quando criança, sempre escutei que temos que ser alguém na vida, mas nunca entendia o verdadeiro significado do "ser alguém". Acreditava que sendo somente euzinha, Camila, já era o suficiente. Depois quando fui ficando mais experiente, entendi que o ser alguém era somente ter uma profissão. Ser alguém = ser médico, advogada, administrador, enfermeira, e etc.
Com o tempo também entendi que não bastava fazer o que gostasse, tinha que fazer o que estava na moda. E depois tinha que fazer o que dava retorno. Financeiro, é claro! Aos poucos fui entendendo esse negócio todo de virar adulta. Para passar por essa fase, tinha que fazer alguma coisa. Tinha que deixar de ser para tornar-me.
O faça você mesmo é parte do seja você mesmo (http://migre.me/5swM7). Fazer e ser o que você sempre quis. Sem querer ficar agradando terceiros. Enquanto não decidirmos o que seremos, não podemos decidir o que fazer. Se ainda não escolheu, ficará no grupo dos que fazem e são o que os outros querem.
Complicado? Resumindo: faço hoje, apesar das consequências, o que gosto. Escrever, internet, comunicar, foi o que sempre quis para minha vida. Por muito tempo achei que para ser levada a sério, tinha que obrigatoriamente, ter uma profissão séria. E venhamos, escrever sobre a vida para um monte de gente que você não conheça e esse monte de gente ainda se identifica com algumas coisas, não é lá muito sério.
Fica uma pequena lição: vivemos em um mundo repleto de informações a todos os minutos. Somos bombardeados por inúmeras figuras que tentam plantar perfis para serem seguidos. Muitos vão na onda, e se deixam levar. Acabam perdendo a única coisa que lhes resta: a identidade. Combatendo esse lutador, ficam os que ainda gostam do que fazem, ou os que lutam bravamente para conquistar seus objetivos sem se perderem nas trilhas da vida.
O que aprendo todos os dias: apesar de todas as consequências, muitas não muito boas, a luta pela vontade de fazer o que se gosta é grande. Aos poucos vou conseguindo conquistar algumas pequenas vitórias. Vitórias pessoais, para ser mais exata. Por mais que já tenha decidido o que quero, ainda permanece uma pequena parte de mim que teima em ser "séria". Essa parte sempre fala: -" Faça o básico. Não arrisque". Enquanto o outro lado sussurra: - "Faça. Viva. Seja você (http://migre.me/5swJu). Arrisque!".
Leia também: Pilotando a minha vida?
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Um comentário:
sempre nos arriscamos, seja para um lado ou para outro, mas basta tar vivos...
a informação sempre fez parte do universo, sempre tudo foi bombardeado por idéias novas sendo assimiladas, é a cte do universo (perdao a repetição) pois ele mesmo não para nunca, então o risco, é intrínseco a tudo... seja energia em sua forma primordial, seja em energia materializada...
não foi apenas o homem coletivo que sentiu necessidade de lutar, sempre (h)ouve a luta...
mais um belo post para discussão...
bjs e boa noite...
bruno
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